Não, esse blog não é um cantinho de recados e está bem longe disso.
Mas com a licença [não] concedida dos demais administradores/usuários desse espaço, vou abrir uma exceção no dia de hoje…
Falar pode não ser fácil. E escrever, além de também ter lá suas dificuldades, contém o agravamento de manter tudo milimetricamente registrado. Mas para alguém consciente de suas próprias opiniões e crenças, isso não deveria de maneira nenhuma representar ameaça. No entanto, é numa entrelinha e outra que reside o problema.
Escrevo meus devaneios, meus relatos, minhas conclusões, minhas frustrações, escrevo sobre idéias ainda não concluídas ou desabafos que acalentam a angústia. Talvez imaginasse que alguém pudesse ler e compreender num simples silêncio telepático. Talvez imaginasse pelo conforto, mas não por realmente acreditar.
Acredito mesmo em conversas e gosto de sentir essa leveza da calmaria planando depois de uma tempestade de pensamentos desencontrados e não ditos.
Nem sempre falo tudo o que penso, mas acredito em tudo o que falo mesmo não conseguindo agir exatamente de acordo o tempo todo. Mas tento, falho e tento novamente. Até onde achar que vale a pena. Tento não ter medo de falhar.
Porque esses anos sozinha me fizeram aprender muito apenas sobre mim mesma…
E ao observar seu rosto por vários segundos num silêncio de ouvinte sob a fraca luz de um ambiente carregado de certo peso sentimental, fui invadida por um único pensamento, uma decisão: eu quero.
Disposta a compartilhar todo o meu mundo infinitamente diferente e semelhante ao seu, sinto-me pronta pra construir algo novo, aos poucos, tijolinho por tijolinho, um de cada vez.
ouvindo: los hermanos – o vencedor